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Enviada em: 20/05/2019

Pode se definir patriarcado como um sistema social, em que os homens adultos detêm os poderes sociais e políticos. Assim, a inserção das mulheres brasileira no mercado de trabalho e dificultada pela manutenção desse sistema, tal como a desigualdade salarial. Nesse contexto, é necessária a ação de diversos setores sociais para alterar o cenário vigente.        A priori, para o professor Júlio di Paula, a mulher brasileira com sutilidade tem conquistado o mercado de trabalho. No entanto, mesmo exercendo profissões remuneradas, socialmente devido à cultura patriarcal a mulher ainda é vista como a única responsável pela educação e dos filhos e tarefas domésticas. Deste modo, de acordo como a educadora Erica Guerra, tal pensamento leva a uma retardação no desenvolvimento profissional, acarretando em um descontentamento profissional dessas mulheres.         Ademais, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério do trabalho, as mulheres brasileiras recebem 30% a menos que os homens, mesmo exercendo a mesma função. Nesse sentido, para Katia Garcia, analista da revista Catho, tal desigualdade e reflexo de uma herança machista, em que as empresas acreditam que por possuir funções no lar as mulheres brasileiras tem menos disponibilidade para o trabalho e consequentemente um menor rendimento.         Portanto, torna-se evidente a necessidade de medidas que alterem esse cenário. Dessa maneira, cabem ao Ministério do trabalho em parceria com centros comunitários e escolas realizar palestras de incentivo as mulheres, que tenha como objetivo a modificação do pensamento patriarcal. Além disso, o Ministério de trabalho deve realizar incentivo as empresas para engajar a causa da igualdade salarial e de gênero.