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Enviada em: 21/05/2019

Oito de março é celebrado o dia internacional da mulher, data que referencia o dia homônimo em 1908, quando mulheres em se reuniram pra reivindicar seus direitos trabalhistas. E, mais de um século depois, suas causas continuam válidas e a desigualdade de gênero permanece.  Os marco desse dia, representa uma série de protestos ocorridos no início do século XIX, nos quais as trabalhadoras demandavam melhores condições empregatícias e direitos ao iguais aos dos homens. Embora muito tenha mudado desde então, mulheres ainda sofrem no mercado de trabalho, e seus direitos não são assegurados. À exemplo de desigualdade, pesquisas mostram que elas ganham em media 35% a menos que homens, para exercer as mesmas funções.  Além da questão salarial, as mulheres lidam com o machismo enraizado desde o momento da contratação até dentro das empresas. Elas passam por embaraços durante as entrevistas, nas quais são obrigadas a responder perguntas acerca de suas vidas pessoais, sobre filhos e relacionamentos. Indagações essas a que homens não são submetidos, e também podem levá-las a perder oportunidades ainda que sejam mais qualificadas do que os concorrentes masculinos.  Ademais, há o sexual que muitas mulheres  sofrem no serviço. Algumas  desistem do cargo devido à situação, porém muitas convivem com isso por precisarem do sustento. É pois,pertinente ressaltar, que embora trabalho feminino seja um fenômeno recente, oriundo da revolução industrial, essa parcela já representa 40% do publico economicamente ativo no Brasil.  Logo, é necessário que o governo federal intervenha para que as mulheres  recebam tratamento igualitário. O Ministério do trabalho deve  investigar as empresas e punir com multas os locais que diferenciam as entrevistas e os salários com base no gênero. E é vital que haja uma ala especial na delegacia da mulher para que possam denunciar assedio no trabalho, e que a justiça puna os agressores os colocando na cadeia por anos.