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Enviada em: 23/05/2019

Pode-se definir patriarcado como um sistema social, em que os homens adultos detêm os poderes sociais e políticos. Assim, a inserção das mulheres brasileiras no mercado de trabalho é dificultada pela manutenção desse sistema, tal como a desigualdade salarial. Nesse contexto, é necessária a ação de diversos setores sociais para alterar o cenário vigente.        A priori, para o professor Júlio di Paula, a mulher brasileira, com sutilidade, tem conquistado o mercado de trabalho. No entanto, mesmo exercendo profissões remuneradas, socialmente devido à cultura patriarcal a mulher ainda é vista como a única responsável pela educação dos filhos e tarefas domésticas. Deste modo, de acordo com a educadora Erica Guerra, tal pensamento leva a uma retardação no desenvolvimento técnico, acarretando em um descontentamento profissional dessas mulheres.       Ademais, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério do Trabalho, as mulheres brasileiras recebem 30% a menos que os homens mesmo exercendo a mesma função. Nesse sentido, para Katia Garcia, analista da revista Catho, tal desigualdade é reflexo de uma herança machista, em que as empresas acreditam que, por possuir funções no lar, as mulheres brasileiras tem menor disponibilidade para o trabalho e, consequentemente, um menor rendimento.         Portanto, torna-se evidente a necessidade de medidas que atenuem essa problemática. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Educação em parceria com centros comunitários e escolas disponibilizar cursos e palestras, com o intuito de modificar o pensamento patriarcal e incentivar a inserção no mercado de trabalho para as jovens brasileiras. Além disso, o Ministério do Trabalho deve realizar campanhas de incentivos nas empresas, para engajar a causa da igualdade salarial e de gênero.