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Enviada em: 24/05/2019

É possível afirmar que os desafios encontrados pelas mulheres para sua inserção no mercado de trabalho têm corroborado sua instabilidade psicologia. Não se pode negar os inúmeros aspectos negativos desencadeados por uma forma de segregação. Diante dessa realidade, a constituição federal de 1988 positivou em seu artigo sétimo, inciso XXX, a proibição das diferenças salariais por motivos de cor, sexo ou idade.Dessa forma, a desigualdade salarial e o preconceito têm contribuído para essa problemática.     Em primeiro lugar, é importante destacar a diferença salarial entre os homens e as mulheres.Sob essa perspectiva ,na sociedade atual,as pessoas ainda conserva um sentimento de superioridade machista. De acordo com o G1, as mulheres têm um salário 28% menor em relação ao sexo oposto. Nota-se,então, a disparidade salarial entre homens e mulheres ,embora haja uma ocupação de cargos iguais,ocorre devido a herança cultural.Tal contexto vai em sentido oposto ao definido pela constituição que assegura que somos todos iguais perante a lei.   É valido ressaltar ainda que, apesar terem sido de suma importância na Revolução Francesa, as mulheres ainda sofre uma desvalorização.Nesse sentido,algumas propagandas retrata que cuidar do lar e apenas uma tarefa do gênero feminino, refletindo com isso estereótipos patriarcais que a mulher deve cuidar da casa e dos filhos, e o marido do sustento. Prova disso, é que de acordo com o Nexo Jornal apenas 25% dos homens ajuda nos trabalhos domésticos. Tal realidade, de acordo com o filósofo Franz Boas, constitui-se como uma imposição de ideais etnocêntricos, presentes desde o período colonial, contribuinte para a crescente discriminação cultural, social e étnica vivida pela mulher.     Logo, torna-se fundamental uma ação conjunta entre Ministério do Trabalho e mídia na qual esta, por meio de quadros, e em programas, deve romper com o estereótipo que delimita participação da mulher apenas ao trabalho doméstico, com a participação de psicólogos e especialistas, que debatam acerca das consequências causadas por esse tipo de preconceito. Concomitantemente, cabe ao Estado criar projetos de leis que garantam a equidade salarial na ocupação de cargos iguais e, também, incentivos para uma maior participação da mulher no mercado de trabalho, por meio da criação de programas e palestras que estimule as empresas cumprirem tais leis, cujo conteúdo programático das aulas, deverá ser aplicado por psicólogos, explicando detalhadamente aos funcionários das empresas sobre a igualdade de gênero e mostrar que a mulher é tão competente quanto o homem, com o intuito garantir os direitos feminino, garantir sua integridade e, assim, diminuir a reverberação que o problema causa a sociedade. Destarte, nosso passado patriarcal será superado e o direito garantido constitucionalmente, sairá do plano das ideias, e será aplicado de fato.