Enviada em: 30/05/2019

Nos primórdios da civilização,a sociedade atribuía à mulher o papel social,exclusivamente,de cuidar do lar.Porém,essa visão foi modificada quando o advento da Revolução Industrial possibilitou a inserção feminina no mercado de trabalho.A partir de então as mulheres conquistaram cada vez mais espaço no universo laboral,no entanto,elas ainda precisam lidar com uma série de desafios que permeiam o mercado de trabalho.      Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE),as mulheres  são a maioria na população brasileira e também nos cursos de nível superior,mas,ainda assim,elas têm muito mais dificuldades do que os homens tanto para ingressar quanto para se firmar no mercado de trabalho.Isso porque as mulheres,muitas vezes,precisam conciliar trabalho formal com afazeres domésticos,o que,por vezes,funciona como um empecilho à admissão delas.      Além disso,há também a desigualdade salarial,a dificuldade delas em assumir funções de comando e a pouca representatividade feminina na política.Todas essas constatações também foram trazidas pelo órgão supracitado.Ou seja,mesmo após conseguir um trabalho a mulher continua em uma situação de inferioridade com relação aos homens e no cenário político não é diferente.Tudo isso,atrapalha a plena emancipação social da mulher,pois,a despeito de ter havido  uma inegável mudança de paradigma,a desigualdade de gênero persiste em quase todos os âmbitos.         Dessarte,percebe-se que o empoderamento da figura feminina é um processo ainda em curso.Para sua real consolidação é mister a intervenção do Estado,bem como das instituições formadoras de opinião.Logo ,enquanto o Poder Púbico deve investir em programas que fomentem a inserção da mulher no mercado de trabalho,a escola e a família precisam instruir os jovens-por meio do diálogo,palestras,seminários-sobre como a mulher é tão capaz quanto o homem,seja no que for.Desse modo,indubitavelmente,florescerá  uma sociedade que dispensará o mesmo tratamento e oportunidade para homens e mulheres.