Enviada em: 31/05/2019

No contexto histórico da sociedade brasileira, a mulher sempre foi vista como uma figura submissa, tendo papel irrelevante no mercado de trabalho. Visto que preconceitos e a responsabilidade com o lar impediram a sua ascensão no mercado de serviços. Aos poucos, a mulher lutou pelos seus direitos e foi conquistando seu espaço como trabalhadora. No entanto, até hoje sua condição no âmbito profissional não pode ser considerada justa.    Primeiramente, um dos obstáculos que prejudicam a vida profissional das mulheres no mercado de trabalho é a questão salarial. Um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que as trabalhadoras ganham, em média, 20,5% menos que os homens no país, mesmo que ambos os sexos ocupem os mesmos cargos. Isso amplia ainda mais a desigualdade trabalhista.    Além disso, é necessário considerar que as mulheres são constantemente abusadas no seu local de trabalho. O sexo feminino sofre com piadas machistas, cantadas e comentários constrangedores que prejudicam a relação da mulher com o emprego. Esses acontecimentos tornam o ambiente de trabalho um lugar desconfortável, visto como um incômodo para o sexo feminino.    Posto isto, fica evidente que a situação da mulher no mercado de trabalho ainda é delicada. É necessário que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos humanos equipare as condições sociais e financeiras de ambos os sexos no ambiente de trabalho, para que o profissionalismo e a igualdade sejam intensificados no mercado de serviços. Também é necessário que o Poder Legislativo crie projetos de leis que assegurem o direito das mulheres perante ao seu ambiente de trabalho e que as proteja de qualquer agressão, como também seja responsável por punir os agressores. Para que o ambiente de trabalho se torne um lugar de respeito.