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Enviada em: 31/05/2019

A mulher sempre foi vista pela sociedade como cuidadora do lar, "sexo frágil", que tem que ser submissa. Com o passar do tempo, e a partir de muitas lutas, é possível ver uma inclusão feminina no mercado de trabalho, desde a a segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, conquistando cada vez mais seu lugar. Porém ainda são necessárias algumas mudanças para que elas consigam passar por cima das barreiras existentes no mercado.     Desse modo, ainda é perceptível a manifestação do machismo no mundo do trabalho. Visto que as mulheres ainda são inferiores, em relação aos homens, contando com uma desigualdade salarial, são discriminadas e por muitas vezes podem sofrer assédios verbais,morais, psicológicos ou até mesmo sexuais. Também pode-se citar a existência de "gêneros" nos empregos, como por exemplo, é muito raro encontrar mulheres que trabalham como mecânicas, pois foi uma área sexualizada pelo sexo masculino e consideram  que não conseguiram fazer tais tarefas.     Além disso, é bom lembrar que graças à movimentos feministas, às mulheres vem conquistando seu espaço e sua igualdade. Pode-se mencionar um fato de grande notoriedade que ocorreu no dia 8 de março de 1857, em Nova York, no qual trabalhadoras de uma indústria têxtil fizeram uma greve em busca de melhores condições, revindicando a redução das horas de trabalho, pois chegavam a quase 14 horas por dia, situações desumanas. Essa é só um exemplo de várias lutas que tiveram e ainda tem até os dias atuais, sempre buscando a igualdade e o reconhecimento feminino.     Portanto, para que o número de mulheres no mercado de trabalho continue aumentando, é necessário leis para que as empresas tenham uma igualdade salarial aos homens e punições mais severas a qualquer ato de assédio ou violência na área de trabalho. Por fim, ainda é de grande importância os movimentos de revindicação dos direitos trabalhistas nunca acabe, até que a imagem feminina mude na sociedade e deixe de ser chamada de "sexo frágil".