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Enviada em: 04/06/2019

Hoje, já é mais do que normal ver a mulher no mercado de trabalho, certo? Mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo, suas funções se limitavam a cuidar da casa, do marido e dos filhos. Afinal, o homem devia atuar como provedor do lar. Esse cenário começou a mudar, sobretudo, a partir da segunda metade do século 18, com a Revolução Industrial. Na medida em que as indústrias se fortaleciam, a necessidade de mão de obra aumentava  naquela época, o valor pago pelo trabalho feminino já era inferior. Mas mesmo com todas as ressalvas que se possa fazer ao modo como ocorreu a inserção da mulher no mercado de trabalho, esse foi um processo decisivo  ainda que lento  para a emancipação da figura feminina e a conquista do acesso à educação formal.   Você sabia, por exemplo, que só em 1887 o Brasil teve a sua primeira mulher graduada no ensino superior? Esse foi o ano em que Rita Lobato Velho Lopes se tornou médica pela Faculdade de Medicina da Bahia.     Os números, como já falamos anteriormente, ajudam muito a entender o crescimento da mulher no mercado de trabalho. Dados dos censo demográfico do IBGE mostram que, em 1950, apenas 13,6% das mulheres eram economicamente ativas. No mesmo período, o índice dos homens chegava a 80,8%. Sessenta anos depois, os dados de 2010 mostraram que a participação feminina mais que triplicou, passando para 49,9%. Entre os homens, por outro lado, o dado caiu para 67,1%. Ao longo das últimas décadas, foi possível perceber sinais de progresso em termos de igualdade de gênero no mercado de trabalho.