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Enviada em: 17/06/2019

A desigualdade no mercado de trabalho feminino   Desde a segunda guerra mundial, quando as mulheres foram inseridas no mercado de trabalho, sempre houve muita desvalorização entre a divisão de sexos masculino e feminino. Com o início do capitalismo, criou-se a ideia de que ele poderia levar as mulheres a emancipação feminina e, de fato, abriu-se um certo espaço para as mulheres inserirem-se no mercado de trabalho. Porém, elas se tornaram uma massa ainda mais explorada do que os homens, servindo como mão de obra barata, já que seu rendimento era tido como secundário dentro de casa. Mesmo com a entrada de muitas mulheres no mercado de trabalho, muitos dos empregos aderidos ainda eram domésticos. Em 1970, ocorreu um processo de aceleração da industrialização no Brasil, onde muitas mulheres brasileiras entraram no mercado.    Sempre que falamos de trabalho, é importante ressaltar a divisão dos sexos, pois existe a ideia de que os homens exercem um tipo de trabalho que seria o produtivo, e mulheres outro tipo, no caso, o reprodutivo. Em tese seria algo complementar, partindo do pressuposto que existe uma natureza feminina e outra masculina, o que na verdade, é mentira. Essa divisão desvaloriza muito a mulher, pois o trabalho doméstico, economicamente não adquire nenhuma função. Enquanto os homens estão sempre em cargos muito mais valorizados como a política, o exército e que trazem alguma função econômica.     Segundo dados do IBGE, estudos mostram que apesar de terem nível educacional mais alto, as mulheres ganham 76,5% em média do rendimento dos homens e que apenas 39,1% dos cargos gerenciais são ocupados por elas. Além disso, trabalham em média, três horas a mais por semana do que os homens, considerando trabalho remunerado e doméstico.     Com tantas desigualdades, parece não haver saída, mas a verdade é que o próprio passado nos mostra como é possível avançar. Se antes as mulheres não eram permitidas nas universidades, hoje elas já são a maioria até mesmo nos cursos mais tradicionais como Medicina. Ou seja,  elas estão se qualificando cada vez mais, movendo barreiras e mostrando que ao longo dos anos a desigualdade entre os sexos é algo que está sendo cada vez mais desmistificada.     Importante ressaltar que a maioria das mulheres tem dupla jornada, ou seja, além do trabalho remunerado, assumem o trabalho doméstico e o cuidado com os filhos, o que consome muito do seu tempo. Então cabe ressaltar que por tudo isso, as mulheres deveriam ser muito mais valorizadas. apesar do avanço em relação ao passado, ainda é o preconceito e muito pior do que isso