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Enviada em: 06/06/2019

Em uma sociedade que possui raízes machistas e patriarcais, em que a mulher é dependente e submissa do homem, há um novo cenário em questão: a mulher inserida no mercado de trabalho no Brasil. Neste quesito, quais aspectos não estão permitindo a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho?   A busca pela independência financeira trouxe a inserção da mulher no mercado de trabalho. Entretanto, homens, em sua maioria, não se opõem a ideia, desde que elas não estejam num cargo superior ao deles. Essa característica típica machista e seu ideal de superioridade é a causa da pequena parcela de mulheres no comando de empresas e da grande maioria que ganham salários inferiores aos homens.   Ademais, a mulher é geralmente a principal responsável por seus filhos, mesmo quando o pai está presente. Saídas para levar o filho consultar ou a escola, por exemplo, são comuns. Contudo, o fato é visto com maus olhos por empresas, algo que pode ser atribuído a um dos fatores de salários inferiores. Porém, Margaret Thatcher, a dama de ferro, ex-primeira ministra do reino unido, tinha dois filhos e fez seu país sair do estado de crise. Comprovando, portanto, que filhos e competência são coisas distintas, e salários menores, atribuídos a quaisquer tipo de justificativa, são uma injustiça.    Logo, existe uma grande disparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, marcado por diferenças salariais e dificuldade em subir de cargo, em que a mulher é a vítima. Para que essa problemática cesse, a justiça do trabalho em conjunto com os sindicatos devem fiscalizar e multar empresas que façam quaisquer tipo de distinção entre seus empregados por seu sexo, e seja implementada uma política justa de meritocracia. Não há como progredir como nação se socialmente ainda existir distinção.