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Enviada em: 09/06/2019

A inserção da mulher no mercado da trabalho de forma concreta foi no século XX, durante a segunda guerra mundial. Isso ocorreu, pois a maior parte dos homens europeus estavam lutando na guerra. Nos dias atuais, a mulher ainda encontra dificuldades ao tentar inserir-se nas atividades trabalhistas. Nesse contexto, é relevante compreender a problemática na sociedade brasileira.       A Constituição Brasileira de 1988 - conjunto de normas de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro - assegurar, por meio do artigo 5, que todos são iguais, sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, algumas mulheres ainda não experimentaram esse direito na prática. Isso se evidencia, pois ainda há diferença salarial entre homens e mulheres. Outrossim, dados do Ministérios do Trabalho mostram que as mulheres estão em menor número no mercado de trabalho quando comparado aos homens. Contudo, o problema está longe de ser solucionado. A sociedade brasileira ainda possui uma visão patriarcal: mulheres cuidando da casa, marido e filhos e, com isso, não há espaço para o trabalho formal. Além disso, o governo ainda não criou medidas para estimular a igualdade de gênero nas empresas. Sob perspectiva da filosófica da francesa Simone de Beauvoir, é pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que tem do homem, sendo assim, para a mulher, o trabalho também é uma forma de independência. Diante dos fatos supracitados, é necessário, portanto, que o governo crie medidas que destinem 50% da vagas de emprego de qualquer empresa as mulheres. As escolas devem engajar-se na conjuntura promovendo rodas de conversas entre alunos e profissionais para debater a importância da igualdade de gênero, fazendo com que desde o início da formação cidadã haja essa consciência. Dessa forma, será possível reverter a atual situação.