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Enviada em: 14/06/2019

Com a Primeira Revolução Industrial ocorrendo em meados do século XVIII, o aumento da produção exigiu uma maior força de trabalho. Desse modo, a mulher é inserida na economia da Inglaterra, por consequência quebrando com o que foi pré-estabelecido durante anos na sociedade. No Brasil, é comum a presença feminina frente ao mercado de trabalho, entretanto, é pertinente que as mulheres enfrentam preconceitos econômicos. Visto isso, é nítido, portanto, que há falhas estruturais na sociedade brasileira e que esta deve ser pautada pelo Governo Federal.        Outrossim, uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou que em 2018 a economia brasileira compreende em sua maioria (58%) por mulheres. Ademais, a posição feminina frente ao mercado de trabalho está cada vez mais frequente, visto que a maioria das mulheres deixam de estruturar uma família por conta do emprego, fato que demonstrou uma queda na taxa de fecundidade chegando à 1,7 filhos por mulher, segundo o IBGE. Assim, o Brasil apresenta mais mulheres economicamente ativas do que homens, demonstra o Censo de 2010.          Entretanto, é evidente que o fato apresentado provoca mudanças significativas em toda esfera social e econômica do país. Contudo, a discriminalidade e o preconceito são aparentes e por vezes banalizadas por grande parte da população que acredita na rotulação de que “lugar de mulher é na cozinha”. Em síntese, segundo o IBGE, o gênero feminino recebem em média cerca de 79,8% do salário pago ao homem, gerando por assim uma desigualdade no âmbito profissional. No mais, o site O GLOBO demonstrou em uma pesquisa proposta em São Paulo (SP) onde quase 70% das empresas tinham preferências por contratarem homens ao invés de mulheres.         Em suma, para que haja um equilíbrio entre os gêneros da sociedade brasileira, o Poder Legislativo juntamente com o Governo Federal deve criar uma lei que obrigue (caso haja um número equivalente de ambos os gêneros) ter 50% de homens e 50% de mulheres nas empresas com a finalidade de promover um equilíbrio sobre as desavenças entre operário e indústria. Destarte, segundo o filósofo Victor Hugo “A primeira igualdade é a justiça” entende-se assim que deve haver justiça da lei para que exista uma igualdade à todos os cidadãos e por conseguinte a diminuição dos preconceitos perante as mulheres na área profissional.