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Enviada em: 14/06/2019

Durante anos a mulher vem marcando a sociedade com sua perseverança a fim de conquistar seu lugar no mercado de trabalho. Passou por grandes obstáculos, entretanto, atualmente, teve seus direitos garantidos, conseguindo fazer valer seus direitos trabalhistas diante da sociedade que até então fora dominada pela força masculina. Apesar de a legislação trabalhista garantir a igualdade entre homens e mulheres, a disparidade salarial e outras formas de descriminação ainda são uma realidade.       Primeiramente, o estudo elaborado pela Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda mostra que houve um grande avanço nos indicadores, ao longo do tempo, com uma maior inclusão da mulher no mercado de trabalho. Intitulado “Políticas de proteção e inclusão de gênero”, os dados tiveram como base a PNAD de 2015. Além disso, os números revelam ainda que a população feminina ocupada trabalha, principalmente, nas áreas de educação, saúde, serviços sociais e, majoritariamente, no trabalho doméstico. Já os homens são maioria na construção e em atividades industriais. Eles também são maioria nos cargos de chefia, mas as mulheres mesmo que em pequena porcentagem também conseguiram ocupar seu lugar, tiveram uma presidenta em 2011.      Segundamente, há desafios que ainda precisam ser enfrentados pela mulher brasileira. A quantidade de homens ainda é ligeiramente maior que a de mulheres dentro da população ocupada. Os homens também são maioria no mercado de trabalho e, apesar de serem mais qualificadas, mulheres ganham, em média, 72% do salário dos homens, mesmo exercendo a mesma função que eles. Além disso, os homens possuem mais acesso ao trabalho e oportunidades de crescimento dentro das empresas em que estão empregados. Infelizmente, encontra-se também o assédio no ambiente de trabalho, ele ainda é muito expressivo e poucas mulheres acabam denunciando por medo de ser demitida ou desacreditada. De acordo com a pesquisa do OIT, 52% das mulheres já sofreram assédio sexual no trabalho.      Levando-se em consideração esses aspectos, é preciso, portanto, que ONGs e escolas incentive o protagonismo feminino por meio de programas de empreendedorismo e liderança especialmente voltados a mulheres, para que assim mulheres consigam ocupar mais espaço na sociedade. Assim, com o tratamento conjunto desses setores, podemos construir uma nação muito mais igualitária.