Mulher no mercado de trabalho Hoje em dia, já é mais do que normal ver a mulher no mercado de trabalho, mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo, suas funções se limitavam a cuidar da casa, do marido e dos filho, afinal, o homem devia atuar como provedor do lar. Esse cenário começou a mudar, a partir da segunda metade do século 18, com a Revolução Industrial. Na medida em que as indústrias se fortaleciam, a necessidade de mão de obra aumentava – naquela época, o valor pago pelo trabalho feminino já era inferior. Dados dos censo demográfico do IBGE mostram que, em 1950, apenas 13,6% das mulheres eram economicamente ativas. No mesmo período, o índice dos homens chegava a 80,8%. Sessenta anos depois, os dados de 2010 mostraram que a participação feminina mais que triplicou, passando para 49,9%. Entre os homens, por outro lado, o dado caiu para 67,1%. Ainda assim, permanece uma grande diferença entre homens e mulheres em termos de oportunidade e qualidade de emprego. Segundo uma pesquisa, as mulheres trabalham, em média, três horas a mais por semana do que os homens – considerando trabalho remunerado, atividades domésticas e o cuidado de pessoas. Apesar do cenário complexo e desigual, as mulheres têm lutado para conseguir seu espaço. O que nem todos sabem é o potencial que elas possuem para que o mercado de trabalho cresça. A presença feminina nesse universo só tem a contribuir, seja em termos de qualidade e mesmo economicamente. Incentivar a redução das desigualdades é também buscar um futuro melhor para todos.