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Enviada em: 17/06/2019

A Revolução Industrial, evento de suma importância do século XVIII, aumentou consideravelmente a demanda por mão de obra nas fábricas, consequentemente, sendo um estopim para uma crescente inserção da mulher no mercado de trabalho. Entretanto, elas recebiam, em média, menos do que os homens, fato que ainda ocorre atualmente. Além da menor remuneração, as mulheres tem uma menor representação em cargos altos, como na administração empresarial. Em contrapartida, nos trabalhos domésticos, como na realização de faxina, as mulheres representam a maioria do público que exercem essas atividades. O patriarcalismo, que é um câncer na história da humanidade, juntamente do machismo, são responsáveis pela discrepância na representação de mulheres em cargos de alto escalão, pois ao longo dos tempos, as mulheres eram responsáveis por cuidar dos filhos, da casa e do marido, enquanto o homem era responsável por colocar comida em casa.    Com a modernização da sociedade e a crescente de movimentos igualitários entre gêneros, reflexo disso é a porcentagem de mulheres atuantes na área de saúde, número esse que já sobressai a quantidade de homens. Entretanto, ainda há a problemática salarial entre gêneros, ao passo que as mulheres recebem, em média, 15% a menos do que os homens, revelado por estudos da Agência Brasil, diferença que pode ser observada até mesmo em cargos iguais numa mesma empresa.     o Patriarcalismo ainda está embutido no subconsciente das sociedades. Embora as Constituições ocidentais afirmem que há igualdade entre homens e mulheres e entre todos os indivíduos da sociedade, o Patriarcalismo ainda se manifesta de alguma forma, como menor remuneração e menor representação feminina em altos cargos, até mesmo em cargos governamentais que podem votar em leis que influenciam diretamente na vida das mulheres. Suas raízes germinaram no ideário humano ao longo dos séculos e ainda hoje é preciso indicar as formas e as ocasiões em que aparece o efeito do patriarcado para fazer valer o ideal de igualdade entre as pessoas.    A Revolução Francesa colocou questionamentos de tal forma para organizar a sociedade, defendendo a liberdade, igualdade e fraternidade. É necessário o posicionamento governamental e social tal como esse movimento francês, lutando por igualdade. O Poder Legislativo, juntamente do Ministério do Trabalho e da Justiça, devem legislar contra a desigualdade de gêneros, tornando crime, passível de multa para a empresa, a remuneração desigual entre homens e mulheres de um mesmo cargo com iguais capacidades. Movimentos sociais, como o feminismo, que lutam pela igualdade de gênero, devem ganhar força na sociedade, sem o desvio de sua conduta primária, lutando por uma melhor condição de vida e trabalho das mulheres.