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Enviada em: 27/06/2019

Comenta-se, com frequência, a respeito do aumento da ocupação feminina em cargos formais de trabalho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres já são a maioria no mercado de trabalho, representando 51,03%. Contudo ainda existe uma grande  desigualdade no que diz respeito à remuneração recebida pelas mulheres. Essa desigualdade esta diretamente ligado ao modo como a sociedade se estruturou século após século em relação as mulheres.       É de fundamental importância lembrar que durante muito tempo as funções das mulheres se limitavam a cuidar da casa, dos filhos e do marido pois o homem era o provedor do lar. Essa cena começou a mudar após a Revolução Industrial, que foi essencial para a emancipação, mesmo que muito devagar, da figura da mulher no mercado de trabalho.       Muitos acreditam na ideia de que as mulheres devem receber menos, vendo que elas tem necessidades que homens não tem, como poder engravidar e assim ter direito a mais tempo de licença maternidade. Essa ideia além de ser equivoca, é muito ilusória. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) o aumento da presença feminina no mercado de trabalho poderia injetar R$ 382 bilhões na economia brasileira. Apesar do cenário dificil e desigual, as mulheres têm lutado para conseguir seu espaço.       Tendo em vista os aspectos observados, entende-se que apesar ser possível perceber sinais de progresso em termos de igualdade de gênero no mercado de trabalho, existe um grande desequilíbrio entre homens e mulheres em termos de oportunidade e qualidade de emprego. Para essa situação de desigualdade no mercado de trabalho melhore é necessário que o inventivo de mulheres na liderança aumente. Incentivar a redução das desigualdades é também buscar um futuro melhor para todos e a presença feminina pode contribuir muito vendo que as mulheres sempre lideraram indicadores educacionais que refletem diretamente no mundo do trabalho.