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Enviada em: 27/06/2019

A mulher brasileira no mercado de trabalho        Nos últimos anos o Brasil e o mundo estão passando pelo momento em que a luta pelos direitos atingiu seu auge. O movimento feminista, iniciado nos anos 60, tem lutado contra a desigualdade entre os gêneros, que pode ser percebida em várias áreas da sociedade, sendo vista no mercado de trabalho, principalmente nas questão salariais e de empregabilidade.        À medida que o tempo passa os desafios enfrentados pelas mulheres são cada vez maiores. Conforme pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, trabalhadoras mais jovens recebiam 13% a menos de rendimento que os homens. Trabalhadoras mais velhas recebiam 15% a menos. Diante do exposto, torna-se claro que gênero e idade afetam diretamente na retribuição pelo trabalho.       O país está passando por uma onda de desemprego que afeta todas as pessoas,  porém, as mulheres acabam sofrendo com este problema muito mais que os homens. De acordo com o levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o desemprego é de 15% entre as mulheres no início de 2018, enquanto o dos homens era de 11,6%. Com estas informações é visível a desvalorização do trabalho feminino.       Enfim, é visível a necessidade de mudança desse paradigma, assim, faz-se necessário que o governo federal crie leis que regulem os salários para que sejam igualmente distribuídos e também que ocorram projetos de conscientização de empresas, organizados com verba governamental, visando a maior diversidade no ambiente de trabalho.