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Enviada em: 27/06/2019

A mulher brasileira no mercado de trabalho     As mulheres, desde muitos séculos atrás, sempre foram rebaixadas e excluídas da sociedade em geral. No século XIX por exemplo, elas eram sujeitas a donas de casa e relacionadas ao cuidado com os filhos, enquanto o homem era provedor do sustento da família e exercia autoridade sobre elas. A partir da primeira guerra mundial, quando os homens iam para os campos de batalha e deixavam tudo para trás, as mulheres passaram a exercer cargos -que antes eram de seus maridos- e assumiram os negócios da família, possuindo mais liberdade para tais fins. Contudo, por mais que elas já tenham conquistado muitos direitos, as mulheres ainda tem um longo caminho pela frente, pois, entre outros motivos, mesmo com todos esses anos de evolução, muitas ainda são subordinadas a terem um salário menor que as pessoas do sexo masculino, mesmo trabalhando de modo equivalente a eles.     Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres estão mais presentes nas vagas de emprego, embora ainda abaixo dos homens. O dado é confirmado pelo Ministério do Trabalho no Brasil, que aponta o crescimento da ocupação feminina em postos formais de trabalho de 40,8% em 2007 para 44% em 2016. Apesar do avanço, o dado não condiz com o percentual de mulheres na população brasileira que é de 51,03%. Um levantamento realizado pela Catho mostra que, para cargos operacionais por exemplo, a diferença de salário entre homens e mulheres chega a 58% e para especialista graduado é de 51,4%. O artigo n377- A intitula que é proibida a diferença de salários na mesma função por motivo de sexo, mas isso, como os dados mostram, ainda não se tornou realidade.     É necessário que busquemos uma solução para a igualdade de salário, mas principalmente de gênero. A procuradora Lima Duarte afirma que devem existir programas de prevenção com ações de conscientização feitas pela Secretaria do Trabalho e do governo federal. Devem ocorrer também fiscalizações nas empresas para verificar se existe alguma irregularidade nos salários de homens e mulheres e caso necessário, o dono da empresa deve ser multado. Apenas com essas medidas teremos um Brasil mais justo e igualitário para todos, independente de raça, cor, etnia ou sexo.