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Enviada em: 27/06/2019

A Grécia antiga foi marcada por ser uma sociedade extremamente patriarcal. As mulheres eram submissas aos homens, não podiam participar da vida politica e suas obrigações eram voltadas ao trabalho domestico e ao cuidado familiar, assim, não tendo direito ao trabalho remunerado. Hoje, é comum encontrar mulheres inseridas no mercado de trabalho, entretanto, ainda existe desigualdade de gênero quando se trata de seus direitos. Visto que, seus salários são inferiores aos dos homens e as mesmas, continuam enfrentando dificuldades quando se trata de ocupar cargos de auto padrão.      É primordial ressaltar que a realidade das mulheres no mercado de trabalho mudou a partir da segunda revolução industrial. As industriais cresceram significativamente e com isso, aumentou a necessidade de mão de obra, vale ressaltar, que os seus salários já eram inferiores. Hoje, apesar de possuírem um nível educacional mais alto, a problemática persiste, pois de acordo com o IBGE estima-se o rendimento médio mensal dos homens em R$ 2.306, o das mulheres cai para R$ 1.764. Um dos fatores que mais influenciam, é a herança histórico-cultural de uma sociedade patriarcal, onde as mulheres tinham seus direitos oprimidos, comportamento esse, que reflete nos dias atuais.      Concomitantemente a isso, é importante ressaltar que as mulheres as quais ocupam altos cargos em empresas, ainda são minoria. Isso deve-se ao fato que mesmo com sua inserção no mercado de trabalho, ainda cuidam do lar e de sua família, aumentando a sua carga horaria de trabalho, assim, não podendo  dedicar-se totalmente a sua profissão. Segundo estudos do IBGE, apenas 39,1% dos cargos gerenciais são ocupados por elas. Deve-se considerar, entretanto, as lutas sociais feministas, que lutam em defesa de seus direitos, para se libertar de padrões patriarcais, logo, ocupando o seu espaço na sociedade.     Fica claro, portando, a desigualdade que ainda existe na sociedade moderna em relação as mulheres e o mercado de trabalho. Cabe as mulheres continuarem lutando pelos seus direitos, protestando contra as desigualdades e não deixarem o machismo controlar suas vidas, tanto dentro de casa, quando em sua vida profissional. e ao governo, junto ao Ministério Do Trabalho, criarem leis que assegure a igualdade salarial de homens e mulheres que exercem a mesma função dentro das empresas, incentivando as mulheres a serem independentes financeiramente de seus parceiros.