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Enviada em: 27/06/2019

A mulher brasileira no mercado de trabalho    Hoje, já é mais do que normal ver a mulher no mercado de trabalho, mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo, suas funções se limitavam a cuidar da casa, do marido e dos filhos. Afinal o homem devia atuar como sustentador do lar. Esse cenário começou a mudar, sobretudo, a partir da segunda metade do século 18, com a Revolução Industrial. Na medida em que as indústrias se fortaleciam, a necessidade de mão de obra aumentava , naquela época, o valor pago pelo trabalho feminino já era inferior ao valor pago para o homem. Mas mesmo com todas as ressalvas que se possa fazer ao modo como ocorreu a inserção da mulher no mercado de trabalho, esse foi um processo decisivo, ainda que lento, para a emancipação da figura feminina e a conquista do acesso à educação formal. Por exemplo, que só em 1887 o Brasil teve a sua primeira mulher graduada no ensino superior, esse foi o ano em que Rita Lobato Velho Lopes se tornou médica pela Faculdade de Medicina da Bahia.   Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) realizada pelo IBGE em 2007, a população brasileira chega a quase 190 milhões de brasileiros, com a estimativa de 51% de mulheres. Segundo dados do IBGE de 2000, a PEA (População Economicamente Ativa) brasileira, em 2001, tinha uma média de escolaridade de 6,1 anos, sendo que a escolaridade média das mulheres era de 7,3 anos e a dos homens de 6,3 anos. Uma constatação recorrente é a de que, independente do gênero, a pessoa com maior nível de escolaridade tem mais chances e oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. Conforme estudos recentes, verifica-se, mesmo que de forma tímida, que a mulher tem tido uma inserção maior no mercado de trabalho. Constata-se, também, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram superadas as recorrentes dificuldades encontradas pelas mulheres no acesso a grandes cargos.