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Enviada em: 27/06/2019

O mercado de trabalho brasileiro sempre foi muito competitivo para todos os indivíduos, porém isto é mais evidente e mais recorrente ainda quando se tratam de mulheres tentando se inserir neste meio. As mulheres representam aproximadamente 44% dos trabalhadores licenciados no Brasil, enquanto representam 52% de toda a nossa população adulta e ainda em cima disso elas têm um nível baixo de ocupação de cargos de liderança. Apenas 37,8% das vagas de gerência são femininas, e somente 10,5% das cadeiras parlamentares pertencem às mulheres.       Estes números podem não parecer alarmantes, porém este problema vai muito além de apenas dados e comprovações por estudos e pesquisas, pois as mulheres passam por muitas dificuldades na procura por cargos formais. Sabemos que, mesmo diante dessas dificuldades, o número de mulheres responsáveis pelo sustento de uma casa só cresce. Assim, esse é um indicativo de que muitas delas estão em empregos informais, o que também está relacionado com diferenças salariais quando comparadas com as remunerações de homens.       Além disso, as discussões também chamam a atenção das empresas e do poder público para o tema da desigualdade. O relatório do Banco Mundial vê alguns pontos positivos na legislação brasileira, como a liberdade de mobilização e a capacidade jurídica não limitada por gênero ou etnia.       Para fortalecer os avanços, a cada ano é lançado um ranking mundial com as empresas que apresentam melhores políticas de igualdade de gênero. São avaliadas questões como o enfrentamento à desigualdade salarial e a presença de mulheres em cargos mais complexos e de liderança.