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Enviada em: 30/07/2019

É notório que a participação da mulher no mercado de trabalho cresce cada vez mais,levando em consideração que há alguns anos atrás o único dever de uma pessoa do sexo feminino era cuidar da casa. As mulheres enfrentam ainda,muitos inquéritos,trabalhando até mais que os homens. A discriminação,sempre presente na sociedade,dificilmente as permite ter um salário igual ao de um homem. O que ainda está presente no pensamento de muitas mulheres já foi resolvido por Katharine Hepburn: "Ser dona de casa e uma mãe é o trabalho mais importante no mundo, mas se ele não lhe interessa, não faça isso". Pesquisas indicam que as mulheres trabalham até 3 horas a mais que os homens,considerando trabalho remunerado,atividades domésticas e o cuidado dos filhos. Ainda que o mundo não seja tão preconceituoso como antes,muitas famílias ainda deixam este tipo de atividade completamente nas mãos das mulheres.  As mulheres ganham em média 30% a menos que seus colegas do sexo masculino,isso acontece porque as discriminações levam em conta raça, sexo,religião e diversas coisas,que se analisadas bem,não interferem em nada a capacidade de executar o serviço. É preciso lembrar,também, que postos maiores que são considerados melhores,são oferecidos quase que exclusivamente a homens,como na educação,dado que no ensino médio, onde está centrada a melhor remuneração, os professores são em sua maioria homens.Enquanto nos estágios da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental,onde estão as menores remunerações, temos quase que unicamente mulheres exercendo a docência. A dicotomia mulher-cuidadora versus homem-provedor precisa ser superada por meio do diálogo e da ação. Homens e mulheres podem e devem conviver de maneira mais harmônica no universo do trabalho remunerado e das responsabilidades familiares. A responsabilidade das empresas de verificar currículos e não gêneros,deve ser colocada em prática.