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Enviada em: 01/07/2019

Durante muito tempo, as funções da mulher limitava-se a cuidar da casa, do marido e dos filhos. Sendo o homem o provedor do lar. Esse cenário começou a mudar, sobretudo, a partir da segunda metade do século 18, com a Revolução Industrial. A medida que as industrias  cresciam, necessitava-se mais mão de obra, contudo as mulheres recebiam menos que os homens. Desde lá as moças vem lutando pelo seu espaço no mercado de trabalho.        Nesse contexto, percebe-se que a aceitação aumentou e vem sendo conquistado o espaço dentro do mercado de pouco a pouco. Dados dos censo demográfico do IBGE mostram que, em 1950, apenas 13,6% das mulheres eram economicamente ativas. No mesmo período, o índice dos homens chegava a 80,8%. Sessenta anos depois, os dados de 2010 mostraram que a participação feminina mais que triplicou, passando para 49,9%. Entre os homens, por outro lado, o dado caiu para 67,1%.       Por mais que os números mostrem um grande a avanço na luta pela igualdade, a superioridade do homem dentro das empresas ainda é maior. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no Brasil o rendimento médio dos brasileiros era de R$ 1.808. Sendo a média de salário masculino era de R$ 2.012, enquanto a mulher tinha média salarial de R$ 1.522.        Em suma, esse processo que a sociedade sempre passou, afim da aceitação das mulheres no mercado de trabalho nunca acabou, e não ira acabar tão cedo. Mas deve-se persistir, respeitar e aceitar, o espaço que todos tem na sociedade, esse é o principal passo. Tanto dos homens como das mulheres, de forma igualitária, e justa. Onde cada um, é capaz de proporcionar e auxiliar algo ou alguém, de alguma forma. E isso não tende partir apenas do governo, mas sim da sociedade, só assim pode-se mudar essa desigualdade social e iniciar uma nova mudança.