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Enviada em: 01/07/2019

Atualmente, um problema observado é que, mesmo depois de muitas lutas por igualdade, as mulheres ainda vivem com inúmeras dificuldades, como discriminação ou estereótipos machistas, mas uma das principais adversidades enfrentadas pelas mesmas é a diferença entre seus salários e os salários masculinos, uma vez que, na maior parte das vezes, mesmo tendo cargos iguais, as mulheres possuem uma remuneração menor e, por vezes, direitos inferiores. Ou seja, as mulheres, além de terem uma segunda jornada de trabalho em casa, sendo que na maior parte das famílias os afazeres domésticos caem sobre os ombros destas, elas ainda sofrem de uma falta de igualdade no cenário profissional.     No entanto a participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro tem ganhado destaque principalmente nos últimos anos. Em 2007 a presença feminina representava 40,8% do mercado formal. Já em 2016, esse número subiu para 44%. Os dados são do Ministério do Trabalho e são baseados em pesquisas do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).        Também, de acordo com o IBGE, é de conhecimento que as mulheres são remuneradas, em media, com 75% do salario masculino, ou seja, as mulheres, mesmo em cargos iguais, recebem 25% menos.       Algumas alternativas para remover esse cenário de desigualdade são politicas e campanhas que priorizem abertura de vagas e ampliação do número de pré-escolas, creches e escolas de tempo integral. Além disso, é necessário e inadiável nutrir o debate e a desconstrução dos papéis sociais de gênero a fim de edificar um mercado de trabalho e uma sociedade mais igualitários em condições e oportunidades para homens e mulheres.