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Enviada em: 17/07/2019

O papel das mulheres brasileiras no mercado de trabalho sempre foi pré-estabelecido pela sociedade, por achar que existem características definidas entre o gênero feminino e masculino. Como já dizia Kant: "A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir."  Essa ideia de que as mulheres são mais sensíveis, emotivas prevalece até os dias de hoje, mesmo que de maneira subentendida e isso ainda influência a escolha profissional feita por elas. Embora essa situação tenha melhorado nas últimas décadas, é possível observar um número expressivo de mulheres ocupando cargos relacionados a essas "características femininas", como por exemplo enfermeiras, professoras do ensino básico, babás, domésticas ou profissionais da industria da moda, e assim deixando os cargos de poder, associados a inteligência, lógica e eficiência para os homens.  Além disso essas circunstâncias fomentam a desigualdade salarial entre os gêneros, mesmo que possuam os mesmos cargos e tempo de serviço; a dupla jornada de trabalho, realidade na vida da maioria das brasileiras, pois além do emprego ainda precisam lidar com os serviços domésticos e cuidado com os filhos, e também as diversas formas de abuso cometidos no local do trabalho tanto por figuras autoritária como colegas de serviço.  Para que esse cenário possa mudar, uma das ações necessárias é que haja um maior engajamento feminino na política e consequentemente influenciar a criação de políticas públicas que as beneficiem. Assim, o governo em conjunto com o ministério da educação podem elaborar leis ou que proporcionem melhores condições e oportunidades de trabalho para mulheres, como por exemplo, estabelecer punições a quem praticar alguma tipo de discriminação de gênero no local de trabalho, estimular a ocupação de mulheres em cargos de poder e desenvolver campanhas públicas que estimulem a comunidade a debater sobre o papel de gênero nos diversos setores da sociedade, inclusive encorajar essa discussão nas escolas e universidades para que meninas, desde cedo, sejam encorajadas a ocupar mais espaços, seja na ciência, política ou onde elas acharem melhor.