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Enviada em: 22/07/2019

As primeiras fábricas surgiram com a Revolução Industrial e contaram com a participação feminina. No entanto, além de seus salários serem inferiores aos dos homens, sofriam com abusos constantes cometidos pelos seus chefes. Apesar de dois séculos terem se passado, as condições de trabalho não tiveram grande melhoria para as mulheres.       Num primeiro momento, é importante destacar que, até hoje, o sexo feminino possui a maior responsabilidade do lar, a qual é cuidar da limpeza da casa, da alimentação e dos filhos. Apesar da sua dupla jornada, esse não recebe sequer igual salário aos seus colegas do gênero oposto. Segundo pesquisa da Agencia Brasil, o salário feminino corresponde a apenas 80% do masculino, para o mesmo trabalho.       Em relação às dificuldades para a mulher no mercado de trabalho, pode-se citar o assédio e abusos morais como segundo fator de grande relevância. Segundo dados da Vagas.com, 52% dos funcionários já foram assediados moral e sexualmente, dos quais 87% são mulheres, que não denunciam o assediador com medo de demissão.       Em vista dos argumentos supracitados, faz-se necessário que o Ministério do Trabalho em parceria com as mídias de comunicação, produza campanhas que visem o incentivo às vítimas de assédio a denunciar seus assediadores. Espera-se, também, uma mudança no Código Penal que aplique maiores penas para assédio e abusos morais no trabalho, bem como para a iniquidade salarial entre os gêneros. Assim, homens e mulheres poderão ascender, igual e justamente, no mercado de trabalho.