Materiais:
Enviada em: 30/07/2019

No Brasil, a participação da mulher no mercado de trabalho tem crescido anualmente. Nas últimas décadas, o número de mulheres empregadas com carteira assinada mais que dobrou. Entretanto, os tipos de ocupação, os cargos e os salários dessas mulheres não acompanharam a evolução do número de postos de trabalho. Existe ainda uma enorme distância entre homens e mulheres nesse cenário.  As mulheres ainda ganham menos que os homens para realizar o mesmo tipo de trabalho, e os cargos de chefia e com melhores condições laborais são destinados aos homens. Mesmo tendo mais anos de escolaridade que os homens, as mulheres ganham em média 30% a menos que seus colegas do sexo masculino como disse Viola Davis ''Se uma mulher faz o mesmo trabalho de um homem,ela deve receber a mesma quantidade de dinheiro. Ela apenas deve. É assim que o mundo deveria funcionar''  Outro aspecto importante e que não envolve apenas o mercado de trabalho é que as mulheres, mesmo exercendo profissões remuneradas, ainda continuam sendo as únicas responsáveis pelas tarefas domésticas e educação dos filhos. Conciliar a vida profissional e as atividades da vida pessoal ainda é um desafio muitas vezes impossível para as mulheres trabalhadoras. Esse provavelmente é um dos principais fatores que favorecem a perpetuação desse panorama desigual.  Urge, portanto, que Políticas públicas que promovam a criação e ampliação do número de creches e pré-escolas são urgentes, já que constituem recurso efetivo de diminuição da carga e da quantidade de atividades de cuidado realizadas pela mulher. É necessário também discutir e alertar para a necessidade da promoção da igualdade de gênero e de distribuição mais equilibrada dos históricos papéis sociais de homem e mulher. A divisão entre homens e mulheres precisa ser superada por meio do diálogo e da ação. Homens e mulheres podem e devem conviver de maneira mais harmônica no universo do trabalho remunerado e das responsabilidades familiares.