Materiais:
Enviada em: 31/07/2019

São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes são as relações de gênero, menos relacionada à questão econômica e mais ao ponto de vista cultural e social, e formando a partir daí, a participação da mulher dentro de espaços variados, seja na família, na escola, igreja, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade. independente do gênero, a pessoa com maior nível de escolaridade tem mais chances e oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. Conforme estudos recentes, mesmo de forma pequena, a mulher tem tido uma inserção maior no mercado de trabalho e também, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram superadas as recorrentes dificuldades encontradas pelas trabalhadoras no acesso a cargos de chefia e de equiparação salarial com homens que ocupam os mesmos cargos. Ainda nos dias de hoje é recorrente a concentração de ocupações das mulheres no mercado de trabalho, sendo que boa parte delas são professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde. Mas as mulheres trabalhadoras mais importantes estão concentradas no serviço doméstico que, no geral, são mulheres negras, com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos na sociedade brasileira. O trabalho não remunerado da mulher, especialmente o realizado no âmbito familiar, não é contabilizado por nosso sistema e não possui valorização social, nem pelas próprias mulheres. O que se conclui com os estudos sobre a situação da mulher no mercado de trabalho é que ocorre uma dificuldade em separar a vida familiar da vida pública, mesmo em se tratando da participação no mercado de trabalho, por isso o respeito e a igualdade