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Enviada em: 03/08/2019

Com suas raízes patriarcais ainda no século VIII, Roma destacava-se perante os demais impérios já existentes. Diante de uma sociedade extremamente machista, a mulher era destinada apenas à procriação e aos afazeres do lar. Com o passar dos séculos, tal distinção foi ocupando espaços cada vez menores, porém hoje, em pleno século XXI, ainda são observados abismos entre os direitos e oportunidades oferecidas à homens e mulheres. Desse modo, é indiscutível a existência da assimetria quando trata-se do âmbito empresarial, visto que, apesar de minimizado, o problema ainda se faz presente na atual sociedade brasileira,que como um impasse deve ser solucionado.   Em síntese, igualdade é o principal pilar de uma nação justa. Similarmente, Jean Jacques Rousseau -filósofo e teórico político- entendia que o homem nasce bom e a sociedade o corrompe, isto é, os conceitos aplicados no passado ainda permeiam e afetam o presente. Dessa forma, o principal problema ainda é a falta de visibilidade dada e principalmente a desigualdade (especialmente salarial) atribuídas à questões inerentes ao gênero, que ao contrário de prosperarem o Brasil, formam um abismo que consequentemente, retrocede o país não apenas no mercado como também em questões sociais.     Outrossim, o primeiro passo para erradicar um problema, é aceitá-lo. Conforme indicam os dados oferecidos pelo Ministério do Trabalho, em nove anos (período compreendido entre o ano de 2007 e 2016) o Brasil aumentou de 40% para 44% quanto a porcentagem da presença feminina no mercado de trabalho. Dessa maneira, é possível compreender que apesar de apresentar uma singela evolução,é pouco decorrente, visto que muitas mulheres ainda se dedicam unicamente ao lar e à família, seja por falta de encorajamento, visibilidade e até mesmo por sofrer discriminação. A existência feminina no mercado de trabalho brasileiro ainda é inferior comparada à masculina, pois o espaço fornecido para tais e suas condições não valorizam e incentivam tal cenário a mudar.     Portanto, com o fito de ampliar a participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro, são necessárias algumas atitudes que visem uma política de igualitária e principalmente, abandone alguns preceitos, que deveriam ter ficado no século onde o patriarcalismo ainda era vigorado. Em suma, o Ministério do Trabalho em parceria com o poder Legislativo devem elaborar leis que defendam a igualdade salarial, de uma mesma função trabalhista independente do gênero, que devem ser fiscalizadas por meio de agentes, com o objetivo de anular a desigualdade salarial ainda presente em muitas empresas. Ademais, palestras devem ser ministradas pelo Ministério do Trabalho a fim de trazer incentivo e motivação para que mulheres de todas as classes sintam-se seguras à inserção no mercado trabalhista e dessa forma, proporcione ao Brasil o crescimento social e profissional tão almejado.