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Enviada em: 17/08/2019

É fato que a mulher brasileira esta participando de forma crescente no mercado de trabalho, deixando para trás sua função que se restringia em realizar trabalhos domésticos. Entretanto, ainda existem embargos que inibem a afirmação efetiva delas no mercado de trabalho, como o machismo funcional e a dupla jornada de trabalho, que devem ser solucionados        Convém avaliar, dessa forma, como algumas heranças arcaicas, como o machismo, são precursores de injustiças na sociedade por atribuir à mulher a incapacidade de realizar algum trabalho. Em contra partida, elas se encontram no trabalho uma forma de emancipação desse cenário e, assim, auxilia na erradicação dessas raízes históricas, como a do filosofo Platão que afirmou: "Se a mulher lidera-se o mundo, ele entraria em colapso em poucos minutos". Assim, o trabalho tornou-se papel importante de auto-valorização do corpo social feminino, pois como posto pelo filosofo Karl Marx: "O trabalho dignifica o homem" e nesse caso, a mulher.        Deve-se pautear, também, que a mulher realiza dupla jornada de trabalho, pois passa o dia no emprego e ainda é a responsável pelo trabalho doméstico. Dessa forma, Elas encontram inúmeros desafios para conseguirem se manter no mercado, como os baixos salários e, está ligado a falta de valorização delas pelas empresas, apesar de as mulheres serem mais qualificadas, recebem menos que os homens. Prova disso é que, de acordo com o G1, a mulher recebe entorno de 70% do salário do homem, mesmo ocupando o mesmo cargo. Demonstrando, assim, a necessidade de alterar esse cenário na busca de garantir direitos iguais, erradicando esses obstáculos.        Considerando os aspectos mencionados, fica evidente a necessidade de medidas que sanem esses embargos. O Ministério da Educação deve investir para tornar os jovens mais conscientes, criando ambientes digitais que propiciem a discussão sobre os malefícios da manutenção do machismo na sociedade. Dessa forma, será possível a criação de um futuro que, de fato integre homens e mulheres no mercado de trabalho. Ainda, o Ministério da Educação deve auxiliar a permanência da mulher no mercado de trabalho, tornando obrigatório a criação de creches nas empresas, punindo estas que não pagam salários iguais e criando uma cota mínima de mulher por empresa. Com isso, a sociedade poderá promover plena igualdade entre homens e mulheres.