Materiais:
Enviada em: 14/08/2019

O filme "A Dama de Ferro" retrata os preconceitos vividos pela Primeira Dama britânica, Margaret Tatcher, ao longo de sua trajetória no poder. De modo semelhante, no Brasil, as mulheres desempenham um árduo papel, marcado historicamente pela luta contra as desigualdades de gênero, principalmente no mercado de trabalho. Essas diferenças são motivadas não só pelo preconceito que permeia quanto o desempenho da mulher nas indústrias, como também as dificuldades de manter uma dupla jornada de trabalho, devido seus afazeres como "donas do lar".   Primordialmente, é indiscutível os avanços, ao longo dos séculos, a respeito da posição feminina na sociedade. Contudo, segundo dados do portal G1, dentre quatro trabalhadores nas empresas, apenas uma é mulher. Essa desproporção permanente ocorre, principalmente, devido ao preconceito em relação a posição da mulher na indústria, que são vistas como "frágeis" e incapazes de exercer a profissão diante da figura masculina.   Ademais, como relata a ativista Malala, não há sucesso quando metade da população é retida. Nesse contexto, o êxito ressaltado pela militante não é alcançado quando as mulheres assumem uma dupla carga horária sozinhas, conciliando os afazeres domésticos com o trabalho remunerado. Essas atividades sobrecarregam as mulheres, além do cansaço físico, o que levam-as não conseguirem alcançar o sucesso dito por Malala, refletindo no seu emprego.   Portanto, é mister que providências sejam tomadas para solucionar essas questões. Para que haja uma proporção entre homens e mulheres nas empresas, a fim de reduzir as desigualdades de gênero, urge que o deputado federal crie um projeto de lei que exija a mesma porcentagem de trabalhadores masculinos e femininos nas indústrias, por meio de discussões na Câmara dos Deputados. Além disso, cabe às prefeituras incentivarem projetos escolares e palestras educativas que visem ensinar a importância do compartilhamento das atividades domésticas, ministradas por psicólogos. Desse modo, observar-se-ia a redução dos preconceitos no mercado de trabalho, diferentemente do que viveu Tatcher.