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Enviada em: 16/08/2019

A atuação da mulher no mercado de trabalho cresce anualmente desde que se fez necessária, na Revolução Industrial. Entretanto, em âmbito nacional, há desigualdades, salarial e de cargos, em ração aos homens. Diante disso, a análise de pontos, como a desvalorização da mulher e do trabalho doméstico, é importante para solucionar o impasse.      A priori, um grande descaso é sofrido pela mulher brasileira. Ademais, tal displicência se deve, principalmente, às ideias patriarcalistas que criam a concepção de que é necessário que as mulheres fiquem em casa, cuidem do lar e dos filhos, e fazem desa "necessidade" um motivo para que a mulher ganhe menos que o homem. Nesse ínterim, países como Islândia e Ruanda asseguram a mulher, com licenças igualmente duradouras para ambos gêneros e uma quantidade de vagas a serem preenchidas por mulheres determinadas pelo governo, garantindo a igualdade.       Outrossim, como mostra o livro de Silvia Federici, "Calibã e a Bruxa", o trabalho doméstico é depreciado, por não ser remunerado. Assim, a desvalorização econômica sofrida pela mulher é responsável pela dificuldade de alcançar altos cargos. Por consequência, o primeiro banheiro feminino do Senado brasileiro foi inaugurado apenas em 2015, mostrando o preconceito social contra a figura feminina representando lugares importantes no país.       Em síntese, a mulher brasileiro enfrenta dificuldades no mercado de trabalho e isso precisa ser resolvido. Portanto, é mister que o Ministério do Trabalho siga o exemplo dos países supracitados e torne mais igualitárias e equilibradas as licenças e a porcentagem de homens e mulheres em empresas e  cargos públicos. Ainda, é importante a criação de uma função fiscal específica que garanta o cumprimento e afaste o país da discriminação de gênero sofrida.