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Enviada em: 16/08/2019

O dia internacional da mulher é uma data bastante celebrada no Brasil e no mundo, sendo marcada pela  reivindicação da igualdade de gênero e a luta das mulheres pelos seus direitos trabalhistas. Com o passar do tempo, o espaço da mulher no território de trabalho remunerado foi crescendo e atualmente ocupa um papel fundamental na sociedade, entretanto, a busca por direitos iguais continuam firmes, já que as mulheres encontram diversas dificuldades em sua jornada que a maioria dos homens não possuem.   Inegavelmente, a atuação da mulher brasileira no mercado de trabalho passou a ser considerado algo normal e comum. Com isso, é de se esperar que as condições que encontrem sejam favoráveis, mas não é bem isso que acontece, já que o pensamento machista que assombra a sociedade ainda é perceptivo nos dias atuais, fazendo com que a parcela feminina sinta-se acuada e sendo obrigada a lidar com diferentes mazelas como, por exemplo, a desigualdade salarial por gênero, assédio sexual e verbal e a jornada dupla entre o emprego e ainda ter que lidar com afazeres domésticos, sendo colocadas ao seu máximo diariamente para conquistar um pouco de espaço.    Ademais, a participação feminina no trabalho remunerado tem crescido de modo positivo, subindo para 44% em 2016 e decrescendo 1,2 ponto percentual no cenário de assimetria salarial entre 2017 e 2018 de acordo com o IBGE, mas continuando com uma diferença considerável de desvantagens só pelo sexo, o que leva a luta por harmonia a continuar firme.    Ao mesmo tempo que esse índices apontam um futuro promissor, é possível notar que a presença das mulheres em escolas e faculdades tem crescido de forma avassaladora e, hoje em dia, o público feminino é a maioria no ensino superior de acordo com o Inep, mostrando assim, que o esforço e a luta que elas enfrentam para melhorar o país nesse aspecto, está gerando frutos.    Tendo em vista os argumentos apresentados, é preciso que se tome medidas para resolver os impasses que ainda persistem sobre o tema. É necessário que o poder legislativo elabore leis específicas e eficientes, assim como, reformar as antigas para se adequar ao cenário mundial atual. Ademais, é de suma importância que o ministério do trabalho exerça sua função e fiscalize e garanta que os direitos trabalhistas de todos sejam cumpridos e mantidos. E enfim, que o MEC incentive as mulheres pela busca da educação e independência financeira, pois como já dizia o filósofo Immanuel kant: "o ser humano é o que a educação faz dele".