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Enviada em: 22/08/2019

Ocupando sempre o papel de subordinada a mulher ao longo dos anos e desde o início da civilização sofreu com a opressão e discriminação em razão do gênero e pela forma da sociedade compreender seu papel, pois em tempos remotos a sociedade compreendia a mulher unicamente como filha, futura esposa e mãe dedicada. A mulher casada necessitava sempre da autorização do marido para dar eficácia a seus atos no âmbito civil. Era genitora e responsável por seus filhos, no entanto o pátrio poder para ela era de forma subsidiária.     Dados dos censo demográfico do IBGE mostram que, em 1950, apenas 13,6% das mulheres eram economicamente ativas. No mesmo período, o índice dos homens chegava a 80,8%. Sessenta anos depois, os dados de 2010 mostraram que a participação feminina mais que triplicou, passando para 49,9%. Entre os homens, por outro lado, o dado caiu para 67,1%. Ao longo das últimas décadas, foi possível perceber sinais de progresso em termos de igualdade de gênero no mercado de trabalho. Ainda assim, permanece uma grande diferença entre homens e mulheres em termos de oportunidade e qualidade de emprego. Entretanto, nos cargos mais altos, os números demonstram que o mercado exige uma melhor formação do público feminino. Nos conselhos das empresas, por exemplo, todas as mulheres têm ensino superior ou pós graduação, enquanto 4% dos homens chegaram lá estudando somente até o ensino médio. No quadro executivo a mesma situação se repete, onde 1,2% dos homens não têm formação superior.        Segundo a pesquisa “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo – Tendências para Mulheres 2017”, elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o aumento da presença feminina no mercado de trabalho poderia injetar R$ 382 bilhões na economia brasileira, a pesquisa estima ainda que isso poderia gerar R$ 131 bilhões às receitas tributárias. Para chegar a esses números excepcionais, no entanto, o Brasil tem pela frente um desafio e tanto: a necessidade de reduzir, até 2025, em pelo menos 25% a desigualdade na taxa de presença das mulheres no mundo do trabalho.       O Ministério da Educação deve investir para tornar os jovens mais conscientes, criando ambientes digitais que propiciem a discussão sobre os malefícios  do machismo na sociedade. Dessa forma,será possível a criação de um futuro que, de fato integre homens e mulheres no mercado de trabalho. Ainda, o Ministério da Educação deve auxiliar a permanência da mulher no mercado de trabalho, punindo estas que não pagam salários iguais e criando  uma cota mínima de mulher por empresa.Com isso, a sociedade poderá promover plena igualdade entre homens e mulheres.