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Enviada em: 31/08/2019

Segundo Durkheim, sociólogo francês, a sociedade prevalece sobre as pessoas, pois quando nascem, seus hábitos, costumes e línguas já são preestabelecidos. Paralelamente, o papel da mulher no ambiente de trabalho, no Brasil, é formado por uma cultura marxista já estabelecida, na qual induz nas mulheres uma discriminação, desigualdade e, muitas vezes, a banalização. Nessa perspectiva, deve-se avaliar as causas da disparidade salarial e, também, a jornada dupla vivida pelas mulheres.        A princípio, os motivos do desequilíbrio salarial entre os brasileiros, é resultado da cultura marxista criada pela sociedade. Nesse viés, em 2016, de acordo com o Ministério do Trabalho, mais de 43% dos trabalhadores em meio formal são mulheres. Analogamente, esses dados mostram uma grande presença feminina no âmbito de trabalho, mas a desigualdade salarial está ativa em quase todos os cargos exercidos por elas. Desse modo, cresce o preconceito com as mulheres e o conceito de Durkheim.      Além disso, as funções domésticas que antes eram exclusivas do gênero feminino, ficaram cada vez mais difícil com as novas rotinas de trabalho. Ainda nessa ótica, a Revolução Industrial, momento expressivo na industrialização, introduziu muitas mulheres nas fábricas pela demanda de mão de obra. Nesse sentindo, atualmente, as donas de casa passaram a se incluir nos empregos formais, mas proporcionou um acarretamento com as suas tarefas familiares, na qual gera uma jornada dupla de vida.         É evidente, portanto, a atuação do Ministério do Trabalho, por meio de verbas governamentais, crie campanhas midiáticas, nos meios de comunicações sociais, por exemplo, redes sociais, televisivas e radiofônicas. Sendo assim, com o intuito de instruir a sociedade sobre a desigualdade salarial em que sofre as mulheres e, alertar as empresas para pagarem seus funcionários por suas qualidades e não gênero. Ademais, os empregadores, isto é, industrias e outros, introduzam em seus estabelecimentos, conceitos que ajudem as mulheres a conciliarem a vida familiar e do trabalho, com o objetivo de formar a igualdade e bem-estar.