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Mais de 20 milhões de jovens no Brasil fazem parte da geração pejorativamente chamada de "nem-nem" cujos integrantes "nem" trabalham, ''nem'' estudam. Frente ao processo de envelhecimento da PEA , ao aumento da violência e da desigualdade social pelos quais o país passa, a inclusão desses jovens ao mercado de trabalho e ao ensino profissionalizante se tornou, mais do que nunca, uma urgência. Com o envelhecimento da população, os gastos com saúde e previdência do país tendem a aumentar exponencialmente, para arcar com isso, o país precisa do maior número possível de indivíduos trabalhando e contribuindo com os impostos. Logo, para evitar um "colapso" fiscal futuro é imprescindível que esses jovens sejam inseridos no mercado de trabalho. Alem disso, contar com tantos jovens sem estudo ou emprego e em sua maioria de baixa renda pode levar a um aumento na criminalidade, uma vez que sem oportunidades esses podem acabar sendo coagidos a entrar no crime para garantir sua sobrevivência. Combater os altos índices de jovens sem estudo ou trabalho, pois, é de extrema necessidade para o país . Para tanto, cabe ao Estado realizar parcerias com empresas privadas de ensino nas quais essas ofereçam ensino técnico, passagem e vale alimentação para jovens de baixa renda no período do curso e com isso tenham parte de seus impostos abatidos. Ademais cabe a parceria com ''startups" que empreguem esses jovens e com isso recebam melhores linhas de crédito bancário pela caixa econômica federal para investir em seus projetos. À sociedade civil cabe cobrar de seus governantes ações efetivas de inclusão a esses jovens que não podem mais ser vítimas de uma sociedade "nem-nem", nem oferece condições, nem oportunidade.