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Enviada em: 17/10/2019

Nos dias atuais, os desafios para se combater os altos índices de jovens que nem estudam e nem trabalham no Brasil são vários. Dentre eles, destacam-se a gravidez precoce e a carência de preparo para o futuro nas escolas. Sendo assim, segundo o ativista pela paz Mahatma Gandhi, para que não se cometa novos erros é necessário que corrijam-se as falhas.     Em primeiro lugar, muitos jovens engravidam precocemente o que leva-os a parar de estudar e impede-os de serem empregados. Consoante o educador e filósofo Paulo Freire, "se a educação sozinha não transforma, sem ela, tampouco, a sociedade muda". Nesse sentido, a ausência de instruções na família e/ou nas escolas acerca da educação sexual prejudica a juventude, uma vez que não possuem discernimento sobre seus atos. Logo, é notório o efeito nocivo dessa falta de orientação, dado que impede-os de fazerem escolhas conscientes.      Em segundo lugar, o modelo educacional carece de políticas que incentivem os alunos a criar projetos profissionais para suas vidas. De acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, a pós-modernidade vive uma liquidez nas relações, no qual os planos sólidos dão lugar à futilidades. Dessa forma, a juventude não é ensinada/incentivada a planejar e objetivar uma carreira profissional, dando lugar a ociosidade e a carência de solidez na vida futura. Portanto, é perceptível a ineficiência dessa prática nas relações sociais.       Dado o exposto, para que corrijam-se as falhas e não se cometa novos erros, é necessário que ações preventivas sejam introduzidas nas escolas. Nessa perspectiva, essas ações devem ser realizadas pelo Poder Legislativo, concomitantemente ao MEC. Essas medidas devem introduzir a educação sexual e o planejamento para o futuro, como conteúdo programático obrigatório no âmbito estudantil, por meio de palestras, debates, dinâmicas e saraus; com o objetivo de preparar esses jovens para o mercado profissional e para a fase adulta. Por conseguinte, esse estigma social poderá ser superado.