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Enviada em: 05/04/2017

Durante a Inquisição, os distúrbios mentais eram vistos como atos de bruxaria e só após 1826 passaram a ser considerados uma doença. Hoje, devidamente reconhecidos como psicopatologias de ordem pública, pessoas portadoras ainda encontram dificuldades tanto no acesso ao tratamento quanto no reconhecimento de alterações neurológicas.   Embora várias doenças mentais apresentem resultados eficazes, muitos são os países que não oferecem diagnóstico preciso. Mas quando o sistema de saúde consegue dar o devido suporte, os pacientes se deparam com cenas cotidianas de preconceito, exclusão e abandono social por parte da população. Assim, o problema não é exclusivamente econômico, tendendo, também, para o lado humano e social.   Por outro lado, mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem atualmente de transtornos mentais, e muitos são os indivíduos que não reconhecem o problema ou acham que não existe tratamento adequado, reduzindo, de fato, as chances de cura.    As discussões acerca das doenças mentais são encobertas e não dão a devida visibilidade àqueles que as possuem. Portanto, propagandas, campanhas e palestras fazem-se necessárias por órgãos midiáticos, desmistificando transtornos e tratamentos. Outrossim, a esfera executiva deve criar em hospitais alas próprias para a saúde mental, com psiquiatras e psicólogos, promovendo atendimento mais rápido e direto. E, por fim, a população e os grupos sociais têm sua importância no papel de estimular a busca por tratamento e acolher pessoas em fase de diagnóstico e cura, com trocas de experiência e ajuda emocional contra os distúrbios neurológicos, reinserindo-os efetivamente na sociedade.