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Enviada em: 03/04/2017

A fragilidade das relações modernas e a fugacidade do tempo nas sociedades atuais são fatores responsáveis pelo aumento das doenças mentais. Além disso, o preconceito oriundo da ignorância acerca do tema impossibilita a procura por ajuda e estigmatiza os doentes. Dessa forma, é necessário que ocorram debates no intuito de esclarecer os mecanismos dessas patologias e ,assim, garantir a sua prevenção.     Nesse contexto, a pós modernidade implica em relacionamentos utilitários, vínculos empregatícios não duradouros e a ausência de empatia. Segundo Bauman, sociólogo polonês, a atualidade vive tempos líquidos, ou seja, nada é feito para durar. Com isso, os indivíduos na impossibilidade de comandar o presente acabam projetando demasiadamente o futuro , o que gera o aumento de transtornos mentais como a Síndrome do pânico e a ansiedade generalizada.     Sob outra ótica, os doentes mentais são estigmatizados pela população com termos pejorativos e a falta de compreensão acerca do assunto. Segundo o Conselho federal de medicina, a especialização de psiquiatria é rejeitada por mais da metade dos estudantes de medicina no país, o que evidencia o preconceito no ambiente acadêmico. Desse modo, a busca por atendimento especializado é comprometida e aumenta a incidência de doentes sem tratamento.     Pode-se concluir que a necessidade de debater as doenças mentais é latente em decorrência do crescimento de enfermos. De maneira que, primeiramente, o Ministério da saúde deverá instituir campanhas em rede nacional a fim de dirimir as dúvidas da população. Secundariamente, as empresas deverão ministrar palestras e difundir ações como o Setembro amarelo , a exemplo do Outubro rosa, no intuito de erradicar o preconceito por meio do conhecimento