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Enviada em: 15/04/2017

Diante do crescente número de pessoas que sofrem com doenças mentais, ou seja, transtornos que alteram a personalidade, humor e comportamento dos indivíduos, discutir sobre o tema é extremamente relevante para a sociedade. No Brasil, milhões de pessoas sofrem com depressão, ansiedade, bipolaridade e outros distúrbios que, não só prejudica o indivíduo, mas também envolve os familiares e a sociedade como um todo. Analisar as causas desses problemas com o objetivo de tratá-las e oferecer apoio ás vítimas são funções do Estado e também de todos os cidadãos, que devem colaborar para garantir cidadania e assistência para essas pessoas que ficam tão vulneráveis ás dificuldades diárias.     Enfrentar com sabedoria as doenças mentais não é uma tarefa fácil para pessoas que se encontram em situações que precisam de total controle psicológico. Diante de desavenças amorosas, problemas financeiros e familiares, cobranças no trabalho ou, até mesmo da ociosidade, muitos indivíduos desenvolvem limitações psicológicas. Alguns sinais, como pessimismo, tristeza, pouca vontade de reagir e baixa auto-estima podem ser alerta de princípio de alguns distúrbios que, a cada dia, ficam mais recorrentes na sociedade. As consequências são nefastas para aqueles que convivem com esses males silenciosos, podendo chegar, até mesmo, ao suicídio, um assunto muito relevante, pouco discutido e de total relação com as doenças mentais.  Embora muitos escritores, palestrantes e líderes religiosos tenham tomado a iniciativa de discutir sobre o assunto, oferecer conhecimento e compartilhar experiências, como a trilogia do Padre Marcelo Rossi (que foi vítima de depressão), o problema ainda persiste. A insensibilidade dos familiares perante um caso de doença mental é um dos principais motivos do agravamento da doença e, a ideia de que os distúrbios são apenas justificativa para a inércia ainda é defendida por grande parte dos cidadãos.           Diante dos problemas supracitados, decorrentes da pouca atenção dada às doenças mentais e suas consequências, com o objetivo de atenuar o problema, é necessário que o Estado garanta boa qualidade de vida a todos os indivíduos, o que pode ser feito por meio de atendimento psicológico gratuito e investimentos em saúde, moradia e empregabilidade. Além disso, é imprescindível que as escolas e a família trabalhem o tema com crianças, por meio de palestras, filmes e documentários. Também é importante que as instituições educacionais ofereçam atendimento psicológico e pedagógico a jovens, para observar a tendência do problema e evitar que esse público tão vulnerável desenvolva ainda mais os males psicológicos. Somente assim, será possível diminuir os índices de vítimas das doenças mentais no Brasil e, garantir cidadania para todos os cidadãos.