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Enviada em: 05/04/2017

Criador do justiceiro Batman,o cartunista Bob Kane trouxe aos quadrinhos uma polêmica abordagem:Coringa,o principal vilão do Homem Morcego,sofre com delírios,perda de realidade, e alucinações aliadas à psicopatia.Em oposição à ficção,vê-se que as doenças mentais,ao longo do século XXI,são pouco discutidas e que é essencial a tomada de atitudes para mudar esse cenário.Nesse contexto,há dois fatores que não podem ser negligenciados,como a escassez de apoio aos doentes e o desconhecimento populacional sobre os transtornos psicológicos.  Em primeira análise,cabe pontuar que a maioria dos pacientes com distúrbios psíquicos não recebem tratamento adequado.Todavia,essa negligência é resultado da ausência de preocupação da sociedade com esses doentes,pois desde os processos denominados "Revoluções Industriais" e a ascensão do capitalismo,o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais.   Ademais,convém frisar que o frágil conhecimento da sociedade a respeito destas enfermidades e seus possíveis tratamentos,faz com que poucas pessoas procurem melhorias nesse setor e,inclusive,poucos doentes busquem atendimento médico.Dessa forma,percebe-se que um dos caminhos para ampliar o debate aos transtornos mentais,é o investimento na educação,resultando no menor desconhecimento social sobre o caso.  Portanto,medidas são necessárias para atenuar a problemática.Nessa perspectiva,é imprescindível que a população conheça melhor estes transtornos e que o apoio aos doentes seja ampliado.Isso pode ser realizado por projetos do Ministério das Comunicações que,apoiado pelo Governo Federal,aumente a divulgação desse assunto,por meio de propagandas televisivas em canais abertos,com o intuito de conscientizar a população para que conheçam melhor as necessidades de um doente mental.Além disso,a Receita Federal,em parceria com as prefeituras e o Ministério da Saúde,deve direcionar uma parcela maior dos impostos arrecadados para melhorias no sistema de Saúde,contratando mais profissionais da área e enviando uma quantidade maior de medicamentos para os hospitais.