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Enviada em: 07/04/2017

O viver do bem.     Na Europa, no período de Inquisição, portadores de doenças mentais eram acusado de bruxaria ou possessões demoníacas por aparentarem transtornos incomuns dos presentes na antiguidade. No Brasil, devido a falta de conhecimento sobre a doença, o contexto se interliga a exclusão, por parte da sociedade, do individuo diagnosticado levando-o a um sofrimento mutuo de culpa.     Parafraseando o sociologo Immanuel Kant, é importante a compreenção de que a sociedade está relacionada a obtenção da educação como forma de priorizar o caráter individual na qual, relacionada aos assuntos contemporaneos, forma um novo pensamento sobre o assunto. A falta de informação sobre a doença e  as constantes rotulações sobre o ser "pefeito", tem dado continuação a discriminações trazidas com o passar dos anos. Esse preconceito está baseado do pensamento de que o portador de doenças mentais não tem a capacidade ou inteligência suficiente para um convivio normal, gerando o medo, hostilidade e desaprovação. Proporcionando assim, a não aceitação do mesmo no seu âmbito vivido.    É fundamental pontuar que os estigmas dados aos portadores proporcionam a "construção" de uma barreira que impede a busca de ajuda, por parte do indivíduo e familiares, devido as consequências  ainda existentes na sociedade. Além disso, o isolamento se torna uma atitude devensiva que tem com objetividade evitar impactos e constragimentos por parte de um corpo social. A necessita da explanação e entendimento dos direitos dispostos aos portadores, com a lei nº 10.216 que apresenta a proteção e garante o redirecionamento do modelo assistencial para a saúde mental. Dessa forma, evita-se que a recuperação da doença torne-se impraticável  ao ponto de restrige-o do convivio social e atuação dos seus direitos de cidadão.     Percebe-se, portanto, que medidas devem ser tomas para a resolução desse impasse. Cabe ao Ministério da Saúde junto com o Governo propagar o debate nas escolas e comunidades, trazendo o conhecimento aprofundado sobre o assunto e a resolução de dúvidas. Cabe, também, a Receita Federal a disponibilização de verbas para atuação de ONGs e instituições que presem a inclusão desses indivíduos proporcionando a estabilidade emocional e a reconcideração da sua importancia na sociedade. Afinal, como afirmou Platão: "o importante não é viver, mas viver bem."