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Enviada em: 04/04/2017

O Brasil no plano das doenças mentais.    O ritmo exaustivo da modernidade tem consequências na vida social dos indivíduos, e também na saúde psíquica. O número de pessoas que sofrem de doenças psicossomáticas cresce exacerbadamente, e ainda não há um consenso sobre como lidar com esses transtornos. A forma como a própria sociedade civil minimiza e banaliza a importância dos tratamentos é extremamente problemática e precisa ser revista de forma imediata.     Existe uma tendência de colocar a saúde mental em um segundo plano, por não perceber ou ignorar a dimensão do problema. Sendo assim, é fundamental que exista a conscientização sobre a importância do cuidado com o psicológico, e a diversidade de tratamentos existentes. Cabe ao Estado informar, incentivar e apoiar os pacientes, utilizando as mídias sociais, o ambiente acadêmico e o ambiente familiar. Secretarias, Ministério Público, e o poder executivo podem agir em conjunto, disponibilizando profissionais aptos para auxiliar, esclarecer e diagnosticar esses indivíduos.   Seria ideal que profissionais fossem capacitados para ir além do tratamento individual. Portanto, cogita-se a criação de um programa governamental criado para complementar a assistência: fornecer orientações aos familiares para lidar com momentos de crise.   A ideia de que apenas soluções meramente farmacêuticas bastam deve ser amplamente debatida. Remédios são aliados importantes, mas só devem ser usados em caso de real necessidade. A iniciativa de alguns profissionais, na tentativa de solucionar o problema psicológico inicial, pode acarretar outros, como a dependência de substâncias. Médico e paciente devem lidar com responsabilidade e prudência, para que a situação não gere efeitos colaterais ainda piores.    Doenças mentais são tão sérias quanto as demais, afetando o cidadão e todos à sua volta. Portanto, é necessário muito cuidado, muita delicadeza e, especialmente, seriedade para o tratamento ideal de cada um.