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Enviada em: 10/04/2017

As doenças mentais, ao longo de nossa história, foram vistas de forma distorcida para as pessoas ao redor, levando a rejeição e isolamento dessas pessoas "loucas". Na Idade Média, os indivíduos que apresentavam alguma doença mental eram associados a demônios pela forte influência do catolicismo, eram loucos que deveriam ser presos, mantendo-se longe do contato de pessoas classificadas como normais para que aquilo não se espalhasse.     Entre as muitas pessoas que tiveram algum distúrbio durante o passado é possível exemplificar Vicent Van Gogh, Isaac Newton e Abraham Lincoln, homens com feitos importantes, que muitos não sabiam ou ainda não sabem que apresentavam algum tipo de doença mental, pois aquilo é visto como loucura e deixaria a importância do que fizeram de lado.      Atualmente, as doenças e transtornos mentais afetam em torno de 400 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), além disso, 20% dos adultos tendem a sofrer algum transtorno em algum momento da vida como depressão, esquizofrenia e distúrbio do pânico. Porém, muitos não possuem o tratamento adequado, fazendo com que ocupem posições de destaque no ranking das doenças que mais atingem a população mundial.    Com o crescente número de casos, foi publicada em 2001, a Lei nº 10.216, que assegura a proteção e os direitos das pessoas portadores de transtorno mentais, entretanto ainda não está regulamentada pelo governo, mesmo que no país, em média, 23 milhões de pessoas sofrem com as doenças mentais e ao menos 5 milhões em níveis de moderado a grave.     Dessa forma, o governo precisa entender a real gravidade do problema que está afetando grande parte da população brasileira e com isso, deixar de negligenciar e omitir o que está acontecendo, divulgar sobre o assunto para que todos entendam o que é um transtorno mental e que as pessoas portadoras não são loucas, elas precisam de tratamento e não um isolamento do restante do mundo. E como principal iniciativa, é necessário a regulamentação da Lei Paulo Delgado para que assim, as pessoas se sintam apoiadas a tratar a doença sem ter o medo de serem vistas como marginais da sociedade.