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Enviada em: 13/04/2017

"Ai que já estava chegando a horinha do trem, tinham de dar fim aos aprestes, fazer as duas entrar para o carro de janelas enxequetadas de grades(...)". Esta passagem do conto de Guimarães Rosa, retrata uma prática antiga e ainda persistente na hodierna socidade brasileira ,a de isolar e banalizar as doenças mentais,sendo o manicomio muitas vezes o único espaço para as insanidades mentais. A problemática se agrava nas disparidades das regiões brasileiras, em que as locunas nas assistências dadas a cada uma delas são de grandes proporções. Evidenciando assim não só a prática de segregar os loucos e também as regiões de pouca relevância.   A liberdade de escolha e a capacidade de tomar decisões é o direito do cidadão roubado pela clínicas,uma vez que se preocupam em assistir apenas o diagnóstico e não o humano,pois com o isolamento do convívio social outras doenças como a depressão são desencadeadas ,dificultando assim a reabilitação e a reinserção do doente a vida coletiva de maneira lúcida.Esclarecendo assim a importância de se tratar um humano como humano.   Ademais,a relação inversa entre a banalização e situação educacional e populacional que resulta a assistência a saúde mental é marcante na região Amazônica,a maior do Brasil porém com o menor número de centros de reabilitação,por isso a falta de profissionais e a falta de visibilidade a populção amazonense é obrigada a se deslocar grandes distâncias para se tratar.Evidenciando que o debate não se restringe a questões de tratamento mas também a questões de destribuição dos mesmos.    De certo,a população brasileira tem seus direitos gravemente feridos, logo é necessário que as lutas antimanicomiais ganhem forças com o engajamento midiático,através dos telejornais,visando angariar mais combatentes.E é imprescindível que o ministério da educação e da saúde atuem conjuntamente,formando profissionais e implantando os centros de assistência psiquiátricas sociais de maneira equivalente em todo o Brasil.