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Enviada em: 17/04/2017

A epidemia das doenças mentais       Depressão. Transtorno bipolar. Distúrbio do pânico. Esquizofrenia. Doenças e transtornos mentais como esses assombram a sociedade nos últimos anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde ( OMS), atualmente, mais de 11% da sociedade brasileira é afetada pela epidemia das doenças mentais. Dessa maneira, pode-se considerá-la como uma das maiores ameaças ao bem estar mundial dos próximos anos.        Primeiramente, é válido ressaltar que o envelhecimento da população e a adoção de hábitos não saudáveis: consumo de álcool, drogas, estresse e solidão são fatores que favorecem o aumento do número de pessoas que sofrem desses males. Além disso, é inadmissível que a Lei n° 10.216, conhecida como Lei Paulo Delgado, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental ainda não estar regulamentada, contribuindo com a falta de um tratamento adequado e reduzindo as chances de uma mudança neste cenário alarmante.          Por outro lado, é importante destacar o uso de redes como fator preponderante para o risco de depressão e suicídios. É notável que os benefícios de das redes sociais seduziram as pessoas de tal maneira que as fez perder a noção de adequação e racionalidade em suas diferentes formas de expressão: jogos, lazer, afetivo e profissional. Entretanto, seu uso exagerado e descontrolado, segundo uma pesquisa da escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh nos Estados Unidos,aumenta as chances de desenvolvimento de depressão.        Dessa forma, é imprescindível que as escolas realizem ações educativas para que os indivíduos possam compreender e respeitar as doenças mentais, que a família conscientize e eduque seus membros acerca da problemática. Faz-se necessário que o Governo regulamente a lei N° 10.216 citada anteriormente, além de investir em uma política nacional que forneça recursos para a construção de novas unidades de saúde com capacidade para atender os transtornos mentais  e criação de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)  para assim minimizarmos essa epidemia de doenças mentais que assombra a sociedade.