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Enviada em: 10/04/2017

ÉGIDE DO ESTADO AO DEFICIENTE MENTAL        Sabe-se que no atual tecido social moderno, os problemas referentes a sanidade mental estão cada vez mais alarmantes. Diante disso, surge duas problemáticas: falta de espaços para cuidar destes enfermos e uma maior proteção do estado referente ao tratamento de essas pessoas.           O Brasil sofreu uma das maiores barbárie da história: Holocausto ocorrido em Barbacena, uma da cidades do Estado de Minas Gerais onde funcionava um hospital que tratava seus pacientes de forma sub-humana, devido a falta de aparatos médicos, ou seja, equipamentos, mas também de funcionários capacitados a cuidar desse público. Fundação Educacional de Assistência Psiquiátrica (FEAP) não se pronunciava a respeito dessas atrocidades, ou seja, o estado era conivente com o ocorrido e isso levou a um dos maiores genocídios da história.         Precisa-se de espaços para cuidar dos debilitados mentais através de bons equipamentos e uma estrutura que possa amparar de forma digna para que a reabilitação possa ser feita, e esses possam retornar a suas atividades laboral. A maioria das pessoas que buscam o tratamento são dependentes químicos: drogados e usuários de álcool que, por sua vez, não tem o apoio dos seus familiares e acabam "jogados" na rua e com isso caem nesse sub-mundo de entorpecentes e outras substâncias ilícitas e isso afeta diretamente a sociedade que fica refém do processo de marginalização porque se estes usuários que já sofrem de transtornos e vivem nas ruas jogados e sem dinheiro, para alimentar seu vício acaba roubando e cometendo atrocidades contra à sociedade.           O Estado deve garantir o tratamento de forma que a doença possa ser controlado como forma de atenuar as condições de vida dos enfermos e de seus familiares através de um corpo médico capacitado e sobretudo humano que se importe com seu próximo para que os problemas negligências referente a saúde seja sanado e possa a cada dia reverter o quadro que assola toda uma sociedade que luta pela isonomia de direitos não só no papel, mas na prática.          Urge, portanto, a necessidade de espaços preparados com equipamentos e medicações adequadas e programas de readaptação dos necessitados a vida cotidiana através de palestras e área de lazer para que os mesmos não se sintam só e acabem alarmando ainda mais este quadro. Faz-se necessário também que o poder público possa subsidiar, ou seja, arcar com as despesas referente ao período de internação para que não continue a persistir a problemática e haja uma redução na internação de novos dependentes.