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Enviada em: 09/04/2017

Desde a pré-história o ser humano julga o diferente, aquele que foge do tradicional e o taxa como "louco".Essa ideia arcaica se arrasta até os dias de hoje e assim nos intitulamos homens racionais e desenvolvidos. Deve-se parar de tratar essa situação como irrelevante, problema de poucos e sim debater em sociedade as doenças mentais. A ciência até a baixa idade média teve mínimos avanços, reprimida pela igreja os tratamentos eram inexistentes, salvo alguns extremamente torturantes, casos de eletrochoques e lobotomias. Ao longo da história nos libertamos do período das trevas e conseguimos obter avanços científicos e sociais, entretanto continuamos com pensamentos e atitudes retrogradas aos transtornos psíquicos.  Essas doenças afetam mais de 400 milhões de pessoas, segundo a OMS, e entre elas cerca de 80% não tem acesso a tratamento adequado. Isso tem como consequência, o uso indiscriminado de remédios tarja preta como o Clonazepam, de acordo com a Anvisa ele está entre os 7 medicamentos mais consumidos no Brasil. A discriminação também é intensa, poucas são as empresas que fornecem empregos. O governo tem o dever de fornecer tratamento e apoio aos doentes e familiares, mas não está sendo feito, dessa forma abre caminhos para atitudes desesperadas como a do artista Impressionista Van Gogh, que em meio ao transtorno bipolar e acessos de loucura comete o suicídio. Portanto, fica evidente que medidas são necessárias para debater sobre as doenças mentais. A ação conjunta da Anvisa e do Conselho Regional de Medicina (CRM) para inibir o consumo desenfreado de medicamentos controlados. Por conseguinte, há a necessidade do poder legislativo regulamentar a lei nº 10.216 de assistência em saúde mental, para se ter a equidade garantida pela constituição. Também é preciso ter oportunidade de emprego para uma inserção completa do indivíduo em sociedade.