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Enviada em: 08/04/2017

Milhares de pessoas em todo mundo são acometidas por diversos tipos de transtornos e doenças mentais. No Brasil, além de serem elevados os casos, associado à precária a disponibilização de tratamento há o estigma da sociedade sobre esse tipo de patologia. Como isso acarreta em reações negativas, é necessário discutir a respeito delas.      Durante muito tempo, no país, as pessoas com doenças mentais foram marginalizadas da sociedade, tratadas como ameaça à segurança e, por isso, recebiam os piores tratamentos possíveis. Essa situação relaciona-se com o preconceito, o qual generaliza todas essas enfermidades mentais como se fossem loucura. Tal rotulação não só desqualifica os indivíduos que sofrem desses transtornos como também os impedem de usufruir de seus direitos fundamentais, contribuindo para uma baixa qualidade de vida deles.            Nesse contexto, mudar a mentalidade da sociedade em relação a essas doenças pode ocasionar efeitos positivos no tratamento e, consequentemente, proporcionar a ressocialização das pessoas acometidas por elas. Uma vez conscientizada a população sobre o tipos e os sintomas desses transtornos, a probabilidade de que se reduza a discriminação é grande. Além disso, esse fato propicia a autodescoberta de uma enfermidade mental, e encoraja o indivíduo a procurar ajuda profissional.            Portanto, as patologias psicológicas apresentam uma grande incidência na população e precisam ser tratadas com atenção. Para isso, é fundamental que o Estado e a sociedade não as negligenciem. Assim é importante que todos os postos de saúde estejam adequados, com equipe multiprofissional, com psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais, para receberem esses pacientes e lhes oferecerem tratamentos específicos. Ademais, é necessário conscientizar a sociedade, através de campanhas educativas realizadas pelo ministério da saúde, que transmitam a necessidade do tratamento e do acolhimento das pessoas que sofrem com doenças e transtornos mentais.