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Enviada em: 13/04/2017

Muito se discute sobre a necessidade de se entender melhor as doenças mentais, pois estão entre os maiores problemas de saúde pública do mundo. A importância do diagnóstico e, consequentemente, do tratamento adequado, traria benefícios não só para o indivíduo, mas também reduziria esses elevados números que atingem a população mundial.      A banalização do tema e a falta de conhecimento de alguns, tem gerado a falta da procura de um tratamento adequado, fazendo com que em certos casos, a pessoa conviva com a doença, sem ao menos saber que a tem. Podemos levar em consideração o ritmo de vida vivido atualmente, o estresse, a ansiedade, a tristeza, a decepção, que estão presentes em praticamente todos os ambientes que se tem convívio.     No Brasil, existem centros psiquiátricos, os Caps, que visam evitar as internações, criando meios de diagnósticos e tratamentos mais amplos. Apesar da iniciativa, o número de unidades desses centros ainda são baixos, devido ao grande número da população com essas doenças.      Ainda convém lembrar, do projeto de lei que institui um novo modelo de tratamento aos transtornos mentais no país, que ainda não foi regulamentada. A Lei Paulo Delgado, propõe a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais e a progressiva extinção dos manicômios do país.      Dessa forma, podemos concluir que faltam investimentos por parte do governo para poder ter mais centros de atendimento psiquiátrico, e que unidades básicas de saúde também sejam capacitados para atenderem esse grande número de pessoas com transtornos, a fim de realizarem o acompanhamento médico adequado. E sendo de grande importância, atenção e reconhecimento por parte dos familiares e amigos do indivíduo, de que essas doenças tem tratamento e não existem para serem banalizadas, e sim tratadas, pois muitas das vezes não são levadas a sério, e quem sofre com isso é quem convive com ela diariamente, prejudicando sua saúde de forma imensurável.